domingo, 11 de novembro de 2007

L'important

Confesso que gosto mais delas em plena floração. Nos momentos breves que antecedem o cair das pétalas, na plena exuberância que é afinal um canto de cisne. Este ano temos tido um Verão prolongado e por isso as pragas estivais estão ainda agora a fazer-se sentir. As roseiras híbridas são especialmente susceptíveis aos fungos. As manchas escuras nas folhas e a sua queda são os principais sintomas. Quando se chega a esta situação pode utilizar-se um fungicida sistémico ou esperar que a poda dos ramos em Janeiro venha melhorar a situação.
No caso das pragas aplica-se o ditado: mais vale prevenir que remediar. Aqui ficam algumas técnicas que podem pôr em prática para evitar o desenvolvimento dos fungos nas roseiras:
  • fazer um corte drástico dos ramos em Janeiro;
  • retirar as folhas da zona envolvente à medida que vão caindo;
  • nunca misturar folhas ou pequenos ramos na compostagem;
  • durante a floração ir “aparando” ramos interiores de forma a garantir um bom arejamento da planta;
  • garantir uma fertilização equilibrada (N/P/K). Excesso de azoto pode ser prejudicial pelo aumento excessivo do crescimento foliar.

O borda d'água

Um excelente site para experts e principiantes não tira lugar ao velho borda d'água. Afinal há algum outro que também tenha "dados astronómicos e religiosos e muitas indicações úteis de interesse geral"?

caracol, caracol

Aparecem com o sol, são giros, são lentos e fazem muitos estragos. Vejam o arraso que estes marialvas fizeram num cymbidium da minha mãe. Aqui e aqui algumas alternativas bio para combate a estas pragas. Para muitos, ecológico, ecológico só mesmo uma caracolada!

Realeza

Não será por acaso que lhes chamam brincos de princesa. Apesar dos muitos adeptos, as fuchsias têm vindo a cair em desuso e vão sendo substituídas por outras mais na moda. Acho que vale a pena descobri-las de novo, quer no estilo clássico (em cima), ou noutro mais singelo (a seguir)
ou ainda com a exuberância de uma sevilhana. São sempre um regalo para os olhos...
Do que já li sobre o assunto este livro é do melhor e pode encontrá-lo aqui.


Jardins suspensos

Quem não os tem?

blog action day a desoras

Teorias àparte, este verde lava a alma, põe-me bem disposta e salva-me o dia. Passei em branco o blog action day mas aqui está este post para me redimir. Viva o verde e quem o preservar!

Camuflagem

É admirável a capacidade de alguns visitantes inoportunos para se esconderem do nosso olhar. Esperteza saloia, é o que é!
Há outros que são verdadeiros mestres.Vejam aqui como este o faz!

Alcachofra

É uma flor de comer e chorar por mais (Cynara scolymus)

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

A flor e a couve

Em 1981, numa prova oral de Sistemática o professor apresentou-me uma flor. Não foi um gesto de gentileza, podem crer. "Identifique a planta!" Olhei sem fazer a mínima ideia que coisa a teria originado. Consultada a chave dicotómica cheguei lá: Lactuca sativa mais conhecida por alface comum.
De imediato me apercebi o quanto me tinha afastado das minhas origens.

Na foto: flor de couve galega ( cultivar de B. oleraceae).

o princípio

Nunca percebi se o gosto pelas plantas é inato ou se desenvolve. Gosto nas plantas o que todos gostam: do verde, das cores, das formas, dos ciclos, dos cheiros, do sabor. Talvez mais obsessivamente.
Este blog é o registo gráfico da minha forma de olhar os jardins que me rodeiam. Não tenho um conceito rígido do que é um jardim. Pode ser uma sardinheira à janela ou os jardins de Versailles. No entanto, considero fundamental, a nossa colaboração para o desenvolvimento das espécies que deles fazem parte (vegetais e animais) e de preferência mantendo o respeito pelo equilíbrio entre todos. Para ver melhor a “taxonomia” deste jardim clicar na figura.